Os cancros de pele são designados de acordo com o tipo de células que se tornam cancerígenas. Se as células basais se tornarem cancerígenas falamos de carcinoma basocelular ou basalioma, se forem as células escamosas falamos de carcinoma pavimentoso ou espinocelular ou epidermóide, se forem melanócitos falamos em melanoma. Os dois tipos de cancro de pele não-melanoma mais comuns são:

  • O carcinoma basocelular representa cerca de 60% dos cancros de pele. Tem um crescimento lento. Aparece com frequência em áreas da pele mais expostas ao sol, especialmente na face. O carcinoma basocelular raramente se dissemina para outras partes do organismo (<1% dos casos).
  • O carcinoma espinocelular representa cerca de 30% dos cancros de pele. Desenvolve-se maioritariamente em áreas da pele mais expostas ao sol. Os gânglios linfáticos, próximos da zona do cancro, podem estar aumentados e uma avaliação médica dos gânglios pode ser necessária. O carcinoma espinocelular normalmente não se dissemina para outras partes do organismo, contudo, pode em raros casos (1-4%) atingir órgãos à distância.

A maioria destes carcinomas aparece após os 50 anos, no entanto eles podem surgir em idades mais jovens, e tende a aparecer nas áreas mais expostas ao sol, nomeadamente na cabeça, na face, no lábio, no pescoço, nas mãos e nos braços. Porém, estes carcinomas podem surgir em qualquer parte do corpo, como nas solas dos pés ou região genital. Se o cancro de pele se disseminar do seu local de origem para outra parte do organismo, estas novas células neoplásicas são designadas de metástases.

Avalie de 1 a 5 a utilidade deste artigo