O cancro de pele não é contagioso, ou seja, não é transmissível pelo contacto com outra pessoa. No entanto, existem determinados fatores de risco que podem aumentar a predisposição a desenvolver cancro de pele, como por exemplo:
- Radiação ultravioleta (UV): A radiação UV vem do sol, lâmpadas ultravioleta e solários. O risco de desenvolver cancro de pele está relacionado com a exposição à radiação UV durante a vida. Esta exposição, quando excessiva, tem efeitos negativos nos genes de supressão tumoral, tornando a probabilidade de aparecimento de cancro de pele maior. Especial cuidado deve ser tomado com a exposição solar, quer seja em contexto de lazer ou profissional (trabalhador ao ar livre). A radiação UV afeta toda a população, porém indivíduos com pele clara, que fica facilmente queimada, cabelo louro ou ruivo e olhos claros, apresentam um risco acrescido.
- Cicatrizes ou queimaduras na pele
- Infeção por determinados vírus, nomeadamente o vírus do papiloma humano (HPV)
- Exposição a arsénico no local de trabalho
- Inflamação crónica ou úlceras da pele
- Radioterapia
- Imunossupressão, como doentes portadores do vírus da imunodeficiência humana (VIH), transplantados ou sob tratamento imunossupressor.
- Antecedentes pessoais de cancro de pele
- Antecedentes familiares de cancro de pele
- Doenças que tornam a pele sensível ao sol, como xeroderma pigmentoso, albinismo e síndrome nevo basocelular
- Queratose actínica – lesão cutânea que se manifesta como pápula ou placa vermelha, com uma escama aderente, localizada nas áreas da pele cronicamente expostas ao sol, especialmente na face e nas mãos. Pode ter um aspeto rugoso e avermelhado ou a forma de manchas castanhas na pele e fissuras ou zonas de descamação no lábio inferior que não cicatrizam. Sem tratamento, uma pequena percentagem destas lesões pode evoluir para carcinoma espinocelular.
- Doença de Bowen – apresenta-se sob a forma de mancha descamativa ou espessa que pode evoluir para carcinoma espinocelular.
Se pensa que pode estar em risco de ter cancro de pele, deve falar com o seu médico, que lhe poderá sugerir formas de reduzir este risco, assim como manter vigilância de lesões já existentes em consulta.