O estadiamento do melanoma

Após o diagnóstico anatomopatológico de melanoma é necessário saber a extensão e grau de envolvimento da pele e outros órgãos pela doença (estadio) antes de planear o tratamento. O estadio da doença é um dos aspetos mais importantes a ter em conta no planeamento do tratamento.

No estadiamento, além da avaliação da espessura do tumor (nível de penetração nas camadas da pele), é necessário avaliar se as células de melanoma invadiram os gânglios linfáticos vizinhos ou outros órgãos. O tratamento proposto será diferente consoante o estadio.

Para fazer um correto estadiamento da doença, poderão ser necessários exames complementares de diagnóstico nomeadamente análises sanguíneas, radiografia de tórax, tomografia computorizada (TC/TAC) ou outros. Os exames necessários ou recomendados são diferentes para cada estadio e serão solicitados pelo seu médico.

Após os resultados dos exames de estadiamento poderá ser necessário proceder ao alargamento da excisão inicial (remover mais tecido normal em redor da lesão), à pesquisa de gânglio sentinela e/ou ao esvaziamento ganglionar.

Estes procedimentos estão explicados na área “Tratamento”.

Tratamento

A classificação internacional TNM

Após a realização da cirurgia e dos exames complementares de diagnóstico é possível estadiar o melanoma. O estadiamento é feito com base na classificação internacional TNM cujas iniciais são explicadas de seguida.

Representa a espessura da lesão inicial em milímetros (mm). A presença ou ausência de ulceração (pele não íntegra/contínua na superfície da lesão) é também um fator a considerar.

Avalia a invasão ou não dos gânglios linfáticos, bem como o número de gânglios linfáticos invadidos.

Avalia a presença de doença/lesões em outros órgãos.

Os estadios de melanoma

O melanoma é classificado nos seguintes estadios:

O melanoma envolve apenas a epiderme. É também designado por melanoma in situ;

É tida em consideração a espessura e a presença ou não de ulceração na lesão inicial.

Além da espessura e presença ou não de ulceração da lesão inicial, é avaliada a presença de metastização ganglionar e o número de gânglios envolvidos.

Tem em consideração a localização das metástases, ou seja, da presença de melanoma em órgãos à distância.

Recidiva ou recorrência corresponde ao reaparecimento da doença. A lesão pode surgir no mesmo local (recidiva local) ou pode surgir noutras localizações diferentes da localização do tumor original (metastização).

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