Diagnóstico

Se existirem gânglios linfáticos inchados, ou outro tipo de sintomas que sugiram Linfoma não-Hodgkin, o médico tem que proceder a uma observação cuidadosa, e pedir todos os exames complementares necessários, bem como perguntar acerca da sua história clínica e familiar.

Que exames posso ter de fazer?

O diagnóstico destas doenças passa pela:

Remoção de um dos gânglios – biopsia ganglionar. Avaliação anatomopatológico com Imunohistoquímica e citogenética da amostra colhida.

Realização de outros exames complementares de diagnóstico tais como:

  • Tomografia Computorizada (TAC);
  • Tomografia de Emissão de Positrões (PET);
  • Mielograma;
  • Biópsia óssea (nem sempre necessária);
  • Avaliação laboratorial serológica, onde são efetuados também testes ao HIV, Hepatite B e C.

As alterações genéticas mais comuns nos Linfomas são as translocações, sendo a translocação t(14;18) a mais representativa. Esta ocorre em 85% dos LNH foliculares e 28% nos considerados de alto grau.

A translocação t(11;14) é diagnóstica de linfoma de células do manto e a translocação 8q24 é muitas vezes observada no Linfoma de Burkitt, nos linfomas de alto grau com comportamento mais agressivo e ainda nos que são associados à infeção VIH.

A t(2;5) está presente na grande maioria dos Linfomas de Grandes células anaplásico. E existem 2 translocações a t(11;18) e a t(1;14) que se encontram relacionados com Linfomas das mucosas associados ao tecido linfoide (MALT).

De acordo com os resultados poderemos classificar o Linfoma, estadiar e ainda estabelecer o prognóstico da doença mesmo antes do início do tratamento.

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