Tratamento

Existem vários tipos de tratamento para o LH, incluindo sempre um conjunto de tratamentos de quimioterapia:
  • MOPP: QT + corticoterapia;
  • ABVD: QT;
  • A+AVD anticorpo monoclonal anti CD30 + QT;
  • Stanford V (QT + corticoterapia);
  • BEACOPP (QT + corticoterapia).

Todos estes tratamentos são regimes endovenosos em associação com alguns fármacos que existem sob a forma de comprimidos orais.

A radioterapia é muitas vezes usada em conjugação com a quimioterapia, de acordo com o estadio da doença ou ainda a presença de massas muito volumosas ao diagnóstico.

Quando a 1.ª linha falha

Quando o tratamento de primeira linha falha e o doente progride ou existe um ressurgimento da doença são usados outros tratamentos de resgate, também eles quimioterapia:

  • ICE
  • DHAP
  • ESHAP

Ou ainda imunoterapia.

No seguimento de resposta deverá ser efetuado um Transplante de células estaminais hematopoiéticas. No caso de LH com elevado risco de recaída poderá ser utilizada Imunoterapia como consolidação do tratamento anteriormente realizado.

A toxicidade inicial inerente à quimioterapia efectuada pode manifestar-se sob a forma de anemia, diminuição do número de plaquetas, diminuição do número de glóbulos brancos que pode estar associado ao aumento de infeções.

A toxicidade pulmonar resultante da utilização de alguma quimioterapia e bleomicina e da radioterapia estão associadas ao surgimento de pneumonites tal como poderá condicionar insuficiência cardíaca.

Esta toxicidade resultante da agressividade da quimioterapia pode surgir mais tardiamente e com gravidade dado que estes doentes são longos sobreviventes. Desta forma, os tratamentos têm vindo a tornar-se mais leves e adaptado à idade do doente. Ainda assim, existe o risco acrescido de desenvolvimento de outras doenças hematológicas, cardíacas e pulmonares tal como neoplasias secundárias associadas ao tratamento prévio do LH.

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