O tabaco é sem dúvida o principal fator de risco. A probabilidade de desenvolver um tumor, está relacionada com o número de anos de consumo e com o número de cigarros fumados por dia nesse período.

A probabilidade de desenvolver cancro do pulmão, aumenta com a exposição ao fumo de tabaco ambiente, ou seja, o fumo que está no ar, quando outra pessoa fuma. À exposição ao fumo de tabaco ambiente  chama-se tabagismo em segunda mão, involuntário ou passivo.

O radão é um gás radioativo que não se vê, não se cheira e não tem sabor. Forma-se no solo e nas rochas. As pessoas que trabalham em minas podem estar expostas ao radão. Em algumas zonas de Portugal, encontra-se radão e as pessoas expostas apresentam um risco aumentado.

Corresponde a um grupo de minerais que existe, naturalmente, como fibras e são usados em certas indústrias. As fibras de amianto tendem a quebrar-se facilmente, quando  inaladas podem alojar-se nos pulmões, danificando as células. Os estudos demonstraram que os trabalhadores expostos a grandes quantidades de amianto, apresentam um risco de contrair cancro do pulmão 3 a 4 vezes superior ao de trabalhadores não expostos. Esta exposição foi observada em diversas indústrias, como a da construção de navios, minas e fabrico de amianto, trabalhos de isolamento e reparação de travões. Devem ser tomados procedimentos de segurança e de proteção na exposição.

O risco é, ainda maior, nos trabalhadores expostos ao amianto que também fumam.

Está identificada a ligação entre este cancro e a exposição a certos poluentes do ar, como os subprodutos da combustão do diesel e outros combustíveis fósseis. No entanto, esta relação ainda não está bem definida e, como tal, continua a ser estudada.

Determinadas doenças como a tuberculose (TB), o enfisema pulmonar ou doenças pulmonares intersticiais aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver a doença.

É mais provável que uma pessoa que já tenha tido cancro do pulmão, desenvolva um segundo cancro do pulmão.