O cancro do estômago é o 6º cancro mais frequente em todo o mundo, sendo que a prevalência varia muito entre os diferentes países. Dada a investigação constante nesta área, cada vez se sabe mais sobre as suas causas, a forma como se desenvolve e cresce, assim como novas formas de o prevenir e detetar mais precocemente, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro do estômago, durante e após o tratamento.
O cancro do estômago
O estômago
O estômago faz parte do aparelho digestivo. Está localizado no abdómen superior, debaixo das costelas. A porção superior do estômago está ligada ao esófago e a porção inferior conduz ao intestino delgado.
Quando os alimentos entram no estômago, os músculos da parede do estômago criam um movimento ondulado, que mistura e esmaga os alimentos. Simultaneamente, os sucos produzidos pelas glândulas do revestimento do estômago ajudam a digerir os alimentos.
Após cerca de 3 horas, os alimentos transformam-se num líquido, que segue para o intestino delgado, onde continua o processo da digestão.
O que acontece no cancro do estômago
O cancro do estômago, também chamado de cancro gástrico, pode desenvolver-se em qualquer parte do estômago e pode disseminar-se para outros órgãos. Esta disseminação pode ocorrer por crescimento ao longo da parede do estômago (para o esófago ou para intestino delgado) ou através da parede do estômago invadindo órgãos adjacentes (como o fígado, pâncreas e o cólon) ou gânglios linfáticos, ou órgãos mais distantes (como os pulmões, ovários e os gânglios linfáticos acima da clavícula).
Quando o tumor se propaga para outra zona do corpo, o novo tumor tem o mesmo tipo de células anómalas, e o mesmo nome que o tumor primário (também designadas por metástases).
Por exemplo, quando existe propagação do cancro do estômago para o fígado, as células cancerígenas presentes no fígado são células de cancro do estômago. Deste modo, estas células correspondem a um cancro do estômago metastizado, e não a um cancro do fígado.