Cancro do estômago: a que sinais estar atento

A taxa de incidência de cancro do estômago nos Estados Unidos e o número de mortes desta doença diminuíram dramaticamente nos últimos 60 anos.

No entanto, o cancro do estômago continua a ser uma doença grave, na qual há uma investigação constante sobre as suas causas e possíveis formas de o prevenir. Apesar de estarem identificados alguns fatores de risco, ainda não é possível explicar porque é que algumas pessoas desenvolvem cancro do estômago e outras não.

Quem está mais em risco?

Está estudado que há pessoas mais suscetíveis do que outras para desenvolver cancro do estômago:

A doença é mais comum em pessoas com mais de 55 anos.

A infeção pela bactéria Helicobacter pylori (que pode causar inflamação e úlceras no estômago). As úlceras gástricas por si só não parecem aumentar o risco de desenvolvimento desta neoplasia.

Afeta duas vezes mais os homens do que as mulheres.

Os doentes previamente operados ao estômago, com anemia perniciosa, acloridria ou atrofia gástrica (que resultam, geralmente, numa diminuição das quantidades normais de sucos digestivos).

É mais comum na população negra do que na branca (Caucasiana).

A exposição a certos pós e fumos, no local de trabalho

É mais comum em algumas partes do mundo, como o Japão, a Coreia, algumas zonas da Europa Ocidental e América Latina.*

Uma análise que compila os dados de vários estudos demonstra um risco aumentado de cancro de estômago associado a exposição tabágica.

* Nestas regiões, a alimentação é muito rica em alimentos conservados por secagem, fumeiro, salga ou vinagre. Pensa-se que a ingestão de alimentos conservados por estes métodos seja um fator de risco para o desenvolvimento de cancro do estômago. Por outro lado, os alimentos frescos, especialmente a fruta e os vegetais frescos, bem como alimentos frescos devidamente congelados, podem ter um papel protetor.

No caso de pensar que poderá ter um risco aumentado de cancro do estômago deverá discutir essa preocupação com o seu médico.

Este poderá sugerir algumas medidas com intuito de reduzir o risco de poder vir a desenvolver esta neoplasia e recomendar eventuais exames complementares de diagnóstico a realizar.

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