O cancro do ESÓFAGO
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro do esófago é, inquestionavelmente, necessária; cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride, sendo o abuso de álcool e o tabaco dos principais factores de risco.
Estão também a ser estudadas novas formas de reduzir a sua prevalência, diagnosticar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro do esófago, durante e após o tratamento.
O esófago
O esófago faz parte do aparelho digestivo. Está localizado no tórax e abdómen superior. O esófago é o canal que conduz os alimentos desde a faringe até ao estômago.
O esófago é um tubo muscular, que com contracções involuntárias (peristaltismo) que num movimento ondulado conduz os alimentos após a entrada na cavidade oral (boca) e passagem pela faringe até ao esófago entram no estômago, os músculos da parede do estômago, por sua vez, misturam e esmagam os alimentos, que seguem posteriormente o seu processo de digestão.
O que acontece no cancro do esófago
O cancro do esófago, também chamado de cancro esofágico, pode desenvolver-se em qualquer parte do esófago, e pode “espalhar-se”, ou seja, disseminar-se, através do esófago e para outros órgãos. Pode, ainda, atravessar a parede do esófago e “invadir” os gânglios linfáticos, e – dependendo da sua localização e dos seus órgãos vizinhos – pode invadir a traqueia ou brônquios num processo de fistulização (perfuração da parede destas vias aéreas) que aumenta o risco de pneumonia. O cancro do esófago pode, também, propagar-se para órgãos distantes, como o fígado ou pulmão (metastização).
Quando o tumor se propaga para outra zona do corpo diz-se que está metastizado ou se classifica em estadio IV (através do sistema de classificação TNM/AJCC).