O que é e como se faz o estadiamento?
O conhecimento da localização, extensão da doença e disseminação linfática, assim como da existência de doença à distância, são essenciais para a definição da estratégia terapêutica e do prognóstico. Esta avaliação (estadiamento) é baseada:
- no tamanho e localização do tumor primário (T).
- no número e tamanho de metástases ganglionares (N).
- na evidência de metástase à distância (M).
A história clínica e o exame físico completo são essenciais na abordagem inicial, incluindo o exame cuidado da cavidade oral.
A avaliação por otorrinolaringologia, incluindo o exame endoscópico, pode ser importante para melhor definição da localização da doença, existência de outras lesões suspeitas e permite ainda a realização de biopsias.
Para completar a avaliação local e da extensão ganglionar cervical são habitualmente necessários exames de imagem como a Tomografia Computorizada (TC), a RM (Ressonância Magnética), ou ambos. A avaliação da doença à distância é feita por TC e frequentemente PET.
Nos doentes submetidos a cirurgia, a avaliação anatomopatológica da peça operatória permite calcular o estadiamento patológico, essencial para a definição dos tratamentos subsequentes.
Locais de metastização mais frequente?
Os tumores de cabeça e pescoço apresentam-se frequentemente com disseminação ganglionar cervical. A metastização à distância é frequente, sendo a localização mais comum, por ordem: